A ATUALIDADE DA EXPLORAÇÃO INDEVIDA DA FORÇA DE TRABALHO INDÍGENA NO CONTEXTO AMAZÔNICO

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Raimundo Pereira Pontes Filho
Helaine Gleicy de Azevedo Borba
José Perceu Valente de Freitas

Resumo

Objetiva-se discorrer sobre a atualidade de trabalho escravo envolvendo povos indígenas na região amazônica. Questiona-se se ainda existem relatos atuais de submissão desses povos à condição análoga de escravo no âmbito amazônico. Assim, mediante o método dedutivo, em uma abordagem qualitativa, através de pesquisas bibliográficas, de dados e de notícias veiculadas sobre o tema, foram obtidas algumas informações para responder a questão proposta. No desenvolvimento, inicialmente, tratou-se da usurpação histórica da força de trabalho indígena. Após, foram traçadas linhas acerca das principais fontes normativas da proteção indígena e de combate ao trabalho escravo e por fim, foram abordadas algumas constatações dessa prática indevida, envolvendo mão de obra indígena na Amazônia. Concluiu-se que em que pese toda a gama de proteção normativa dos povos indígenas motivada pelo arcabouço histórico desfavorável a essa prática, ainda há a utilização de mão de obra indígena em trabalho escravo.

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Seção
Artigos
Biografia do Autor

Raimundo Pereira Pontes Filho, UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - UFAM

Doutor em Sociedade e Cultura na Amazônia pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Mestre em Direito Ambiental pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Bacharel em Direito pela UFAM. Docente no programa de Mestrado em "Constitucionalismo e Direitos na Amazônia" da Universidade Federal do Amazonas em Manaus/AM. ORCID: https://orcid.org/0000-0001-9765-2053. http://lattes.cnpq.br/5195892868453324. E-mail: pontesfilho555@yahoo.com.br

Helaine Gleicy de Azevedo Borba, UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - UFAM

Mestranda em Constitucionalismo e Direitos na Amazônia na Universidade Federal do Amazonas (UFAM) em Manaus/AM. Integrante do Grupo de Pesquisa Direito da Proteção dos Vulneráveis e Sistema de Justiça (UFAM), liderado pelos professores Maurilio Casas Maia e Dorinethe dos Santos Bentes e do Grupo de Pesquisa Compliance no Meio Ambiente do Trabalho e Hiperfuncionamento Laboral – GPCMATH (UFAM), liderado pela professora Carla Vidal Gontijo Almeida. Pós-Graduada em Direito Público pela UNISUL (2009). Graduada em Direito pela Universidade Federal do Amazonas (2005). E-mail: borba.helaine@gmail.com. Lattes http://lattes.cnpq.br/1778076329309279. ORCID: https://orcid.org/0009-0004-1720-930X

José Perceu Valente de Freitas, UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - UFAM

Mestrando em Constitucionalismo e Direitos na Amazônia na Universidade Federal do Amazonas (UFAM) em Manaus/AM. Integrante do Grupo de Pesquisa Compliance no Meio Ambiente do Trabalho e Hiperfuncionamento Laboral – GPCMATH (UFAM), liderado pela Professora Dra. Carla Vidal Gontijo Almeida. Especialista em Direito Público pela PUC-Minas (2022). Graduado em Direito pela Universidade Paulista (2009). E-mail: jose.freitas@ufam.edu.br. http://lattes.cnpq.br/4179233727132359. ORCID: https://orcid.org/0000-0001-5783-9200.