“Não sou a subalterna que o senhorio crê que construiu ” feminismo negro, inclusão e Educação de Jovens e Adultos
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Resumo
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é bastante acessada pela juventude pobre, preta e periférica. Neste sentido, acredita-se que as teorias feministas, em especial a epistemologia negra[1], têm importantes contribuições ao debate de inclusão por conta da sua história contra hegemônica. Assim, objetiva-se desenvolver um diálogo teórico a partir do feminismo negro para compreendermos a EJA enquanto uma modalidade da educação básica, ou seja, um espaço público de direito, porém negado à população negra, portanto é fundamental mudanças nas práticas pedagógicas e nas políticas públicas a partir da ótica de um feminismo interseccional que reconhece as vivências desses sujeitos.
[1] Justifica-se, de início, a razão pela qual ora se nomeia preta e ora negra: seguimos a proposta emancipadora de Lélia Gonzales e o pretoguês: negra é como me chama o colonizador. Preta me chamavam meus ancestrais. Mas, em se tratando de políticas públicas se conceitua ainda como negro, negra.
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