Relações entre Estado, Indigenismo e Povos Indígenas no Brasil: Tragédias, Etnocídios e Resistências no século XIX e XX
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Resumo
O presente artigo tem como objetivo debater a conceitualização de desenvolvimento, sustentabilidade e políticas públicas a partir das múltiplas perspectivas, dos povos indígenas, dos agentes estatais e privados com relação aos empreendimentos que impactam nas terras e organizações indígenas especialmente as relações Estado e povos indígenas no decorrer do século XIX e XX até a promulgação da nova Constituição Federal Brasileira em 1988. Adotamos como metodologia uma revisão teórica temática e associativa, onde textos e documentos são analisados a partir da sinergia com o objetivo proposto pelo grupo de investigadores. Apesar de trazer dados de documentos, pretende servir como base discursiva para pesquisadores e estudantes interessados em ter uma perspectiva inicial e holística sobre o tema. Conclui-se que a relação entre povos indígenas e Estado brasileiro foi mediada sempre por uma divergência entre o que é cidadania, utilização de territórios e as formas de integração destes povos à chamada “comunidade nacional”, especialmente marcada pela violência física e simbólica, a relação dos povos indígenas, de agentes do indigenismo e as forças do poder estatal precisam ser revisadas e atualizadas para as perspectivas de uma sociedade realmente plural e democrática.
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